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domingo, 21 de outubro de 2012

Diario de Trabalho 021 - Por Edson Fernando

O vídeo que vocês encontrarão no final desta postagem, foi montado com os registros em áudio e foto provenientes da etapa de pesquisa intitulada Laboratório de Criação. A cena retratada chama-se Quarto de Maria.  O vídeo, utilizando-se destes registros, pretende oferecer aos atuantes-pesquisadores material de apoio que oriente as suas pesquisas em andamento; nele (vídeo) retrata-se, por meio da linguagem áudio-visual, o estado convulso em que se encontra o protagonista do texto dramático, Zé. Com características de Monodrama, isto é, a centralização das "ações em torno de um único personagem, explorando suas motivações intimas, sua subjetividade e seu lirismo" (PAVIS, 2005, p.246), a unidade de espaço privilegiada é o espaço interior do protagonista. Deste modo, com o auxílio da linguagem áudio-vísual, quero oportunizar aos atuantes-pesquisadores, uma lente que permita visualizar a mente de Zé, seus pensamentos inquietantes e uma espécie de frágil realidade que se esvai com o decorrer dos acontecimentos. O desafio dos atuantes-pesquisadores é re-criar toda atmosfera "monodramática" de Zé utilizando-se somente de seu aparato psicofísico. Acompanhem o vídeo a seguir:








quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Diário de Trabalho 020 - Por Edson Fernando

A proposição do espaço triangular passa a ser experimentado pelos atuantes em todas as cenas já criadas até o momento. A proposta de espaço altera a relação do atuante com o espectador que até então vinha sendo trabalhada na perspectiva do palco italiano. Esta é uma fase de novas descobertas para os atuantes que precisam re-significar suas ações tomando como referencia a nova relação palco-plateia. A seguir alguns registros fotográficos e um vídeo com o primeiro "corridão" no espaço triangular. 

   Cena 1 - Quarto (Foto - Edson Fernando)


Cena 1 - Quarto: 
Observar a relação de proximidade das atuantes com a plateia (Foto - Edson Fernando)


Cena 2 - Campo aberto. A cidade à distancia.
Uso dos vértices do triângulo como área privilegiada de atuação (Foto - Edson Fernando)



Cena 2 -  Campo aberto. A cidade à distancia.
As duas atuantes no mesmo vértice do triângulo reforçando a área privilegiada de atuação
 (Foto - Edson Fernando)


Cena 10 - Quarto de Maria
Maria (como títere) não conseguindo parar de gargalhar num vertice do triângulo 
enquanto Zé (como títere) caminha absorto andando em circulos (Foto - Edson Fernando)